sábado, 22 de junho de 2013

Entrevista do Lucas Santos na revista City Penha:



Ator mirim se destaca em Carrossel
Apesar da pouca idade, o ator Lucas Santos que interpreta o Paulo da novela Carrossel (SBT) em um bate papo com o ator Cauê Bonifácio, se mostra bastante determinado em tudo que faz, canta, dança, faz natação e atua. Carrega com ele a simpatia e o carinho dos fãs com maestria.
Citypenha: Pela pouca idade que você tem, já realizou vários trabalhos na TV. Divida com a gente essa trajetória?Lucas: Então, eu já fiz um pouco de tudo: cinema, teatro e TV. Na TV eu comecei quando tinha 8 anos. Engraçado que a primeira vez na televisão foi justamente no Programa do Silvio Santos, num quadro que não existe mais chamado Pais e Filhos. Eu participei junto com meu pai. Foi bem legal. Depois disso ainda no SBT, eu fiz alguns episódios daquela série Lendas Urbanas que o Domingo Legal exibia. Na Record, eu participei do programa da Ana Hickmann, na Band integrei um quadro chamado Grupo Escolar, dentro do CQC. Até na TV Cultura eu passei com uma participação especial em um curta-metragem, especialmente criado para a Copa do Mundo de 2010. Enfim, acho que só na Globo que eu ainda não atuei, rsrs.
Citypenha: Como surgiu o teste para Carrossel?
Lucas: Como fazia muitos trabalhos através da Tribo de Atores, me convidaram para fazer os testes.
Citypenha: Paulo Guerra apronta com todo mundo. Tem alguma coisa em comum com ele?
Lucas: Essa coisa dele aprontar não é muito minha cara não... Eu estudo bastante, deixo pra brincar fora do colégio. A característica maior que eu tenho do Paulo é o jeito descolado dele se vestir... Eu curto muito o visual dele, as camisetas de caveira, as toucas. Acho bacana.
Citypenha: Qual sua melhor característica?
Lucas: Eu sou muito diferente do Paulo, não curto ficar tirando sarro dos meus amigos. A gente se junta pra brincar e dar risada juntos. Gosto muito de ajudar o próximo, sempre que eu posso eu tento ajudar as pessoas de alguma maneira. E eu também não sou de não dar atenção para as minhas fãs. É engraçado que onde quer que eu esteja, se eu vejo fãs querendo falar comigo, eu peço pra parar o carro e atendo a todas. Meu sucesso tem a ver com o carinho que elas sentem por mim.
Citypenha: Você sempre sonhou ser ator ou as coisas aconteceram sem você procurar?
Lucas: Eu sempre quis trabalhar com TV. Imito o Silvio desde pequeno. Lembro que eu tinha um microfone de brinquedo quando tinha uns 4 anos. Daí eu usava um terno do meu pai, grudava o microfone com durex igual ao Silvio e ficava imitando ele aos domingos. Era uma farra. Na verdade eu sempre fui muito espontâneo, então um teste foi puxando o outro. Não foi nada forçado pelos meus pais, pelo contrário, eu que sempre quis estar na TV.
Citypenha: Ponto eletrônico: Ajuda ou atrapalha?
Lucas: Olha depende. Para marcação é excelente, mas para atuação acho que fica muito mecanizado. Graças a Deus eu nunca precisei. Meu texto tá sempre decorado pra gravar no dia seguinte. Mas o ponto eletrônico existe e auxilia muito aqueles atores com pouca experiência ou com dificuldade em lembrar do texto.
Citypenha: Conte como é seu dia a dia, desde que levanta, escola e trabalho?
Lucas: Durante a semana, basicamente a minha rotina é a seguinte: eu acordo às 6 da manhã, meu pai Jeferson me leva pro colégio, que é perto de casa. Estudo até meio dia. Na saída o carro do SBT já está me esperando pra irmos gravar a novela. Mas antes, eu almoço na própria emissora. Dependendo do número de cenas, eu gravo geralmente até às 20 horas. Chego em casa, janto, vou às aulas de natação, ou de dança e de canto também.
Citypenha: Dizem que atores mirins trabalham brincando. Isso é verdade ou mito?
Lucas: Trabalham brincando? Na verdade eu brinco bastante, mas eu tenho horários certos pra brincar. E acho que toda criança deveria ser assim, pra criar uma certa disciplina. Hora para estudar, para brincar, para ver TV, etc....
Durante a gravação da novela, eu tenho intervalos, nesses momentos, por exemplo, eu pego meu IPAD e começo a brincar com ele. Eu gosto muito do que eu faço.
Citypenha: Com o fim da novela quais são os seus projetos para o futuro?
Lucas: Pois é, recentemente eu soube através da imprensa que a Globo e a Record estão interessadas em mim. rsrs. Fiquei feliz em saber que meu talento é reconhecido em outras emissoras e por pessoas de diferentes áreas. Eu quero, com certeza continuar atuando na TV, não necessariamente como ator. Eu tenho uma grande vontade de ser apresentador, sabe? Lidar com plateia, de interagir com as pessoas. Estou em cartaz no teatro junto com Esther Marcos que faz a Margarida também de Carrossel. Só que em vez de ser fixo em um único teatro numa cidade, a gente viaja por várias cidades, dando oportunidade de um público maior conhecer meu trabalho. É gratificante demais o teatro, porque diferente da TV que você só entende que está agradando quando seu personagem faz sucesso, como é o caso do Paulo Guerra, no teatro o retorno é imediato. É muito bom poder falar com o público depois do espetáculo e sentir o carinho deles. Até fui convidado a integrar a Banda Carrossel, mas não pude aceitar. Meus pais, Jeferson e Patrícia, estão avaliando outras propostas.
Citypenha: Conte alguma coisa engraçada que já aconteceu com seu personagem durante as gravações?
Lucas: Na verdade, eu me divirto bastante gravando Carrossel. As cenas que o Paulo apronta são as mais engraçadas. Mas tem uma que é inesquecível, até porque foi a primeira grande travessura do Paulo, e logo no aniversário da Maria Joaquina, quando ele enfiou a cara dela dentro do bolo. Foi hilário!
Citypenha: Como você encara o assédio dos fãs nas ruas?
Lucas: Eu tento agir naturalmente. Por conta do grande sucesso que o Paulo faz, eu não posso mais passear em shopping como uma pessoa comum, por exemplo. Para ir ao cinema, a gente espera as luzes da sala se apagarem, daí sim eu entro. E saio antes dos créditos finais, para não causar tumultos e atrapalhar a diversão das pessoas. Mas eu não reclamo, pelo contrário. O reconhecimento e carinho dos fãs é sinal de que estou me saindo bem no papel de Paulo Guerra.
Citypenha: Essa é sua primeira novela? Se sim, conte o que mudou na sua vida?
Lucas: Novela mesmo, é a primeira. Como eu já disse, foi através de Carrossel que eu entendi o que é ter sucesso. Porque famoso hoje em dia qualquer um pode ser. A internet lança tanta gente com facilidade. Mas ser um sucesso por onde passa e ter seu nome reconhecido, isso é muito bom. E eu tento retribuir esse voto de confiança sempre retribuindo aos meus fãs. Eu tenho twitter e facebook, além de um blog, e no total mais de 210 mil pessoas me seguem. Então tenho uma equipe que sempre mantém essas redes sociais atualizadas. É o mínimo que eu posso fazer para os meus fãs.
Citypenha: Se você tivesse que escolher fazer outro personagem em Carrossel. Qual escolheria e por que?
Lucas: Desde o começo dos testes, eu sempre quis ser o Paulo.
Citypenha: Com o final da novela, como você imagina que vai ficar a amizade que fez com outros atores mirins?
Lucas: Eu tenho um carinho enorme por todos, sem exceção. Espero poder vê-los sempre depois da novela. Mas a gente sabe que cada um vai seguir um caminho, então se afastar infelizmente vai acontecer. Os que mais tenho amizade lá são o Leo Belmonte e a Esther Marcos.
Citypenha: O que mais as pessoas te falam na rua quando te encontram?
Lucas: Que eu sou mais bonito e simpático pessoalmente. rsrs.
Citypenha: Deixe uma mensagem aos leitores mirins da Revista CityPenha e aos que acompanham a novela?
Lucas: Assistam Carrossel, porque ainda tem muita coisa boa pra acontecer. O Paulo vai aprontar bastante, pode esperar! Agora eu Lucas apesar de estar com a agenda lotada terei novidades boas ainda esse ano aguardem.

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